segunda-feira, 7 de junho de 2010

Bahia acelera rumo ao crescimento

A economia baiana vive um momento efervescente e o estado virou, literalmente, um canteiro de obras e um campo fértil para inúmeros empreendimentos privados das mais diversas naturezas. Os investimentos vão da mineração ao turismo, passando pela vinicultura e petroquímica, sem falar da celulose, informática e agricultura. Nesse processo, a Bahia se firma como a maior economia do Nordeste e a sexta do país, cenário que deve ser reforçado com a divulgação, amanhã dos números do Produto Interno Bruto (PIB) do quadrimestre e a previsão para este ano.

Na verdade, o PIB baiano vem registrando índices de crescimento em níveis superiores à média nacional. No ano passado, por exemplo, a Bahia teve um incremento de 1,7%, quando o país registrou 0,2%. Previsões de especialistas apontam para um crescimento entre 9 e 10% no primeiro quadrimestre deste ano, o que configuraria um ritmo acelerado de crescimento, só comparável ao registrado na China nos últimos anos. Indícios desse processo não faltam. Afinal, nos últimos meses a Bahia tem liderado a geração de empregos com carteira assinada em todo o Nordeste.

Além disso, as exportações voltaram ao mesmo nível anterior ao início da crise financeira  mundial, a arrecadação do ICMS está em curva ascendente, a construção civil vivencia um verdadeiro boom, o agronegócio está em alta. Essa é face visível e o resultado concreto das políticas públicas implementadas pelo Governo do Estado em alinhamento com os programas do governo Lula, principalmente na obtenção de recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), como enfatiza o governador Jaques Wagner.

Essa sintonia favoreceu o desenvolvimento de projetos estruturantes, como a Via Expressa Baía de Todos os Santos, já iniciada, a Ferrovia Oeste-Leste, um grande porto em Ilhéus, além de um novo aeroporto, a recuperação da malha rodoviária estadual e da BR-324 e a duplicação da BR-116. Políticas públicas de geração de renda, abastecimento de água e esgotamento sanitário, habitação, inclusão digital e educação, se desenvolvem no âmbito de programas como o Água para Todos, Casa da Gente e o Todos pela Alfabetização (Topa).

Para Wagner, o investimento no que poderia ser chamado de infraestrutura social, cria mais empregos, gera mais renda e o efeito final é a dinamização da economia regional. “O que queremos é desenvolvimento econômico com inclusão social e respeito ao meio ambiente”, observa o governador. Na prática, isso significa a desconcentração dos investimentos e o fortalecimento das economias regionais. Ou seja, Sauípe, Porto Seguro e Chapada Diamantina (turismo), Camaçari (petroquímica e complexo automobilístico), Itabuna e Ilhéus (informática, cacau, material esportivo), Eunapólis (celulose), Feira de Santana (pneus e autopeças), Vale do São Francisco (vinhos), Caetité (mineração), Oeste Baiano (soja e algodão), Vitória da Conquista (calçados, sabonetes e velas).

Fonte: Tribuna da Bahia 

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