Todos os gestores que passam, têm o compromisso de a cada ano acresentar um metro no bolo, que depois de cantado os parabéns é servido a população.
O município de Nordestina completou no domingo (09), 25 anos de emancipação política, com uma vasta programação, incluindo, no sábado, alvorada, seguida da realização da XIV corrida comemorativa, com 06 km de distancia para os homens e 03 para mulheres. A corrida teve início na BA 383 e terminou na Praça Vital Guimarães.

História de Nordestina
Em 1937, dois desbravadores, Tertuliano de Souza Pereira e Gregório Batista, resolveram construir duas casas numa fazenda comum para aventurar-se na produção da fibra do caruá e da casca de angico. A Fazenda Cajueiro localizava-se no Município de Queimadas que vivia sob tensão e, pavor, pois havia há pouco tempo sido visitado por Lampião e seus cabras. Os colonizadores, entretanto, desafiaram o perigo e as dificuldades da seca e ali se fixaram para lutar pelo desenvolvimento da região.
Para melhorar a comercialização de sues produtos, construíram um armazém e casas comerciais e formou-se então um Povoado que foi denominado Bloco. Já em 1955 foi elevado à categoria de Vila, com o nome definitivo de Cajueiro. Mais que os pioneiros, outros homens também foram conquistados pelo sertão. Foi assim que a vizinha Monte Santo recebeu de Salvador, no início do século, o professor Luis de Castro Ribeiro Amambahy, que se casou na região.
Com a família Amambahy já expandida, alcançando todo o território de Nordestina, surge o vereador Nélio Amambahy que, já em 1962 pretendia conseguir a emancipação política de Nordestina. Não obteve êxito, porém. A luta do povo continuou e, ao mesmo tempo, a localidade progredia. No dia 9 de maio de 1985, o então governador João Durval Carneiro assinava a Lei n0 4.449 criando oficialmente o Município de Nordestina. O Atual nome do município, deriva da sua localização na região Nordeste do Estado da Bahia. Pertence a 12a região administrativa de Serrinha.
Além da sede, possui também os importantes povoados de Mari, Jacu, Angico, Picada e Serra Branca e Monteiro. O principal elemento que compõe sua hidrografia é o Rio Itapicuru. Seu clima pode ser classificado como seco e quente e a vegetação natural predominante na região é caatinga. Entre os minérios encontrados no subsolo destaca-se como de maior importância o ouro. A agricultura é praticada em propriedades de pequeno, médio e grande porte, tendo a produção de sisal como um principal produto na agricultura local.
A pecuária se desenvolve em média quantidade e tem também importância na economia local. O comércio é bastante diversificado e atende às necessidades da população local. Em 1987 foi realizada uma escavação e descobriu-se fósseis de animais pré-históricos, analisados pela Universidade Federal da Bahia.
* Com informações do Calila Notícias
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